[Curiosidade] Ciganos e o Sul
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[Curiosidade] Ciganos e o Sul
Como podem ter notado, alguns clãs que são considerados menos "populosos" em vários principados, tem uma abrangência maior aqui. A explicação pra isso se dá nas verdades da cultura paranaense.
"Conta a história que, há cerca de quatro mil anos, eles saíram da Índia
para nunca mais deixar de transitar entre os diversos países, as
diversas culturas, diferentes cidades e lugares. Passaram pela Europa,
sofreram na pele a ardência da inquisição e, entre muitas andanças,
encontraram também o Brasil. Eles, os ciganos, hoje habitam tendas ou
apartamentos, preservam os ritos e as características culturais como
elementos identificadores e continuam tendo a fama de negociantes
natos.
Apesar de serem hoje vistos como povos mais sedentários, eles atestam
que o nomadismo está dentro deles: na hora que bate a vontade,
simplesmente vão embora, seja por motivo de uma festa longínqua ou pela
busca da tranqüilidade. Foi assim quando os primeiros deles deixaram a
Europa para vir ao Brasil em 1547, antes mesmo dos negros, degredados
pelos reis católicos de Portugal e Espanha. Basicamente, eles se
subdividem em dois grupos: os calons e os roms. A primeira leva de
ciganos era composta pelos calons, grupo que predomina até hoje no
Nordeste brasileiro, onde aportaram. Já os roms, comuns no Sul do
Brasil, vieram quando boa parte dos imigrantes europeus o fizeram,
entre o final do século XIX e início do XX.
De lá para cá, eles testemunharam e participaram de momentos
importantes da história do Brasil. Os tropeiros do Sul, por exemplo,
tinham seus utensílios consertados pelos ciganos que habitavam os
lugares por onde passavam; na Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do
Sul, junto com os negros, eles também foram para a frente de batalha.
No nosso povo, a globalização é cultural. Seja aqui ou do outro lado
do mundo, nós estamos falando a mesma língua e dançando as mesmas
músicas. Assim nos identificamos e transmitimos conhecimento, explica
Ioanovitch. Eles costumam dizer que a língua deles é a pátria em que
vivem. Esse idioma mundial, chamado romani, ou romanês, se subdivide em
vários dialetos, mas os unifica na tradição de perpetuar a história
oralmente - não há escrita para a língua oficial dos ciganos.
Além do mais, o sul do País recebe ciganos vindo da Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Facilitando assim ter um maior numero de Ravnos na região.
Texto tirado do: http://www.parana-online.com.br/
"Conta a história que, há cerca de quatro mil anos, eles saíram da Índia
para nunca mais deixar de transitar entre os diversos países, as
diversas culturas, diferentes cidades e lugares. Passaram pela Europa,
sofreram na pele a ardência da inquisição e, entre muitas andanças,
encontraram também o Brasil. Eles, os ciganos, hoje habitam tendas ou
apartamentos, preservam os ritos e as características culturais como
elementos identificadores e continuam tendo a fama de negociantes
natos.
Apesar de serem hoje vistos como povos mais sedentários, eles atestam
que o nomadismo está dentro deles: na hora que bate a vontade,
simplesmente vão embora, seja por motivo de uma festa longínqua ou pela
busca da tranqüilidade. Foi assim quando os primeiros deles deixaram a
Europa para vir ao Brasil em 1547, antes mesmo dos negros, degredados
pelos reis católicos de Portugal e Espanha. Basicamente, eles se
subdividem em dois grupos: os calons e os roms. A primeira leva de
ciganos era composta pelos calons, grupo que predomina até hoje no
Nordeste brasileiro, onde aportaram. Já os roms, comuns no Sul do
Brasil, vieram quando boa parte dos imigrantes europeus o fizeram,
entre o final do século XIX e início do XX.
De lá para cá, eles testemunharam e participaram de momentos
importantes da história do Brasil. Os tropeiros do Sul, por exemplo,
tinham seus utensílios consertados pelos ciganos que habitavam os
lugares por onde passavam; na Guerra dos Farrapos, no Rio Grande do
Sul, junto com os negros, eles também foram para a frente de batalha.
No nosso povo, a globalização é cultural. Seja aqui ou do outro lado
do mundo, nós estamos falando a mesma língua e dançando as mesmas
músicas. Assim nos identificamos e transmitimos conhecimento, explica
Ioanovitch. Eles costumam dizer que a língua deles é a pátria em que
vivem. Esse idioma mundial, chamado romani, ou romanês, se subdivide em
vários dialetos, mas os unifica na tradição de perpetuar a história
oralmente - não há escrita para a língua oficial dos ciganos.
Além do mais, o sul do País recebe ciganos vindo da Argentina, Chile, Uruguai e Paraguai. Facilitando assim ter um maior numero de Ravnos na região.
Texto tirado do: http://www.parana-online.com.br/
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